Fonte: http://desmontandotexto.blogspot.com.br.
Acesso em 23/09/2015.
Marcuschi
(2006), Pinheiro (2005) citam como características centrais do hipertexto: a
não-linearidade (possibilidade de se escolher diferentes links contidos no
hipertexto); a volatilidade (por não possuir nem oferecer estabilidade), a
topografia (por não ser hierárquico nem tópico como os textos lineares); a
fragmentariedade (na ligação de porções em geral breves, como possíveis
retornos ou fugas, o que faz o leitor frequentemente, perder o controle da
leitura); a acessibilidade ilimitada (os nós de uma rede hipertextual são heterogêneos;
podem ser compostos de imagens, sons, palavras e o processo sociotécnico
colocará em jogo pessoas, grupos, artefatos, com todos os tipos de associações
que pudermos imaginar entre eles); a multissemiose (dá ao leitor condições para
que o significado seja apreendido por vários sentidos simultaneamente); a
interatividade (interconexão interativa, viabilizada pela multissemiose e pela
acessibilidade ilimitada, bem como pela contínua relação do leitor com os
muitos autores, até mesmo em tempo real, de modo que, muitas vezes, simula uma
interação verbal face a face) e a intertextualidade (diz respeito à natureza
intrinsecamente intertextual marcada pela recursividade de textos ou fragmentos
na forma de citações, notas, consultas etc).
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