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terça-feira, 13 de outubro de 2015

O Hipertexto

                Fonte: http://desmontandotexto.blogspot.com.br.  Acesso em 23/09/2015.


Marcuschi (2006), Pinheiro (2005) citam como características centrais do hipertexto: a não-linearidade (possibilidade de se escolher diferentes links contidos no hipertexto); a volatilidade (por não possuir nem oferecer estabilidade), a topografia (por não ser hierárquico nem tópico como os textos lineares); a fragmentariedade (na ligação de porções em geral breves, como possíveis retornos ou fugas, o que faz o leitor frequentemente, perder o controle da leitura); a acessibilidade ilimitada (os nós de uma rede hipertextual são heterogêneos; podem ser compostos de imagens, sons, palavras e o processo sociotécnico colocará em jogo pessoas, grupos, artefatos, com todos os tipos de associações que pudermos imaginar entre eles); a multissemiose (dá ao leitor condições para que o significado seja apreendido por vários sentidos simultaneamente); a interatividade (interconexão interativa, viabilizada pela multissemiose e pela acessibilidade ilimitada, bem como pela contínua relação do leitor com os muitos autores, até mesmo em tempo real, de modo que, muitas vezes, simula uma interação verbal face a face) e a intertextualidade (diz respeito à natureza intrinsecamente intertextual marcada pela recursividade de textos ou fragmentos na forma de citações, notas, consultas etc).

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